quarta-feira, 1 de junho de 2011

O que define a escolha pelo P6?

Hoje estou escrevendo a partir da sugestão do Wladmir Araújo, leitor do meu blog, que solicitou a inclusão deste assunto. Agradeço a sugestão! Segue a solicitação feita:

Olá Joyce. Também fiquei facinado com a ferramenta. Mais cara para adquirir, num primeiro momento, mas muito mais completa. A Assimilação é fácil. No entanto, a maioria das empresas que conheço sequer cogita a utilização da ferramenta alegando não ter um projeto faraônico para gerenciar, ou por achar que é complicado demais. Porque não publica um artigo desmistificando que o Primavera é para projetos grandes, que é caro ou de difícil assimilação?

Abraços,
Wladmir Araujo

Pois bem! Acho o tema muito oportuno e quero mostrar alguns mitos que existem em relação ao Primavera aqui no Brasil.

Mas quero deixar claro, para efeito de comparações, o Oracle Primavera Enterprise - P6 é o EPM (Enterprise Project Management) da Oracle. Então não faça comparações do P6 com software stand alone como o MS Project, por exemplo. Seria uma comparação completamente errada! A comparação certa deve ser de EPM x EPM e Stand Alone x Stand Alone.

Por exemplo: caso você quisesse comparar o Primavera com o MS Project, a comparação correta seria:

EPM:  Primavera Enterprise x MS-EPM
Stand Alone: Primavera Contractor x MS-Project.

Agora vamos aos mitos:

Mito 1: Primavera é só para projetos grandes:  Realmente o Primavera é um software que se comporta com excelente performance para projetos grandes. Porém, projeto, seja grande ou pequeno, é projeto. A ferramenta é para gerenciar projetos em geral, seja de 20 atividades ou de 100.000 atividades (tirei este número da minha cabeça, não é o limite de atividades da ferramenta).

Mito 2: Primavera tem funcionalidades demais e é complicado: Isto só aconteceria caso durante a implantação não houver a delimitação ao nível do usuário. O que acontece é que realmente o Primavera é bastante completo e as vezes por questão de maturidade das pessoas envolvidas no projeto, deve-se limitar os perfis. Se não fizer isto, todas as funcionalidades ficarão liberadas para o usuário, que, se não estiver com maturidade suficiente em Gerenciamento de Projetos, achará complicado. Porém, para gerentes de projetos profissionais, geralmente amam as funcionalidades que a ferramenta oferece. Ou seja, uma consultoria de implantação é importante para delimitar os perfis de acesso, de acordo com as características de cada usuário.

Mito 3: Primavera é só para projetos de Engenharia, especialmente de Civil, empresas de Construção: Realmente, o Primavera Enterprise P6 possui excelente reputação nas empresas de Construção usuárias da ferramenta. Mas o Primavera é para gerenciar projetos de qualquer seguimento. Tanto que existem usuários de Primavera no Brasil na área de engenharia, como mineradoras, siderúrgicas, área de petróleo e gás, mas também tem usuários de outros setores como grandes bancos, empresas de TI, e até redes de televisão, empresas de seguros, TRE, institutos de pesquisa. Ou seja, onde tem projeto, pode ter Primavera.

Mito 4: Primavera é muuuuuito mais caro:

Veja um estudo feito comparativamente em relação ao custo de licenças por tipo de usuário. Lembrando que é de EPM x EPM. Não me venha comparar o Primavera Enterprise com preço de software Stand Alone!



Como pode ser visto neste estudo comparativo, o valor do licenciamento não é tão diferente assim, porém, em minha opinião, o valor a maior não é tão maior assim e como em relação à performance da ferramenta e funcionalidades a mais envolvidas, acaba sendo um pequeno valor a mais  que vale a pena.

Como no exemplo acima a pequena diferença de valores não pode ser fator decisivo na análise e sim a performance da ferramenta e funcionalidades oferecidas.

2 comentários:

  1. Excelente post Joyce. Fico feliz que os profissionais possam contar com um blog bastante elucidador sobre o Primavera.

    Wladmir Araujo

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  2. Olá Joyce, quanto ao comentário sobre que o limite de atividades do primavera não ser 100mil atividades, pode não ser para atividades cadastradas mas o é para trabalho simultaneo. Segundo a Oracle, não existe confiabilidade no Schedule da ferramenta com um número superior a esse de atividades.

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